quarta-feira, 10 de outubro de 2018

As sociedades hispano-americanas


Resultado de imagem para a sociedade da américa espanhola       Os chapetones, colonos nascidos na Espanha, desfrutavam de poder e privilégio, ocupando todos os principais cargos administrativos, militares e religiosos. Os criollos, filhos de espanhóis nascidos na América, eram ricos fazendeiros, donos de minas e grandes comerciantes. Alguns possuíam formação universitária. Apesar de terem projeção econômica e social, eram impedidos de ocupar altos cargos no governo, no Exército e na Igreja.
        Os mestiços eram filhos de espanhóis ou de criollos com indígenas ou africanas. Nascidos quase sempre de relações extraconjugais, eram vistos como ilegítimos e proibidos de usar armas, ouro e roupas de seda. Eles trabalhavam, geralmente, em ocupações de pouco prestígio naquela sociedade: eram pedreiros, carpinteiros, ferreiros, capatazes de fazenda, soldados e padres.
        Os indígenas constituíam a maioria da população e eram duramente explorados nas minas, fazendas e cidades.
        Os africanos escravizados eram em número muito menor e viviam no litoral da Colômbia, do Equador e da Venezuela, onde trabalhavam principalmente nas grandes plantações de cacau, e nas Antilhas – ilhas espanholas, francesas e holandesas da América Central -, onde trabalhavam, sobretudo, nas plantações de cana-de-açúcar. Indígenas, negros e mestiços sofriam discriminação social e étnica, o que aumentava as tensões no interior das sociedades coloniais hispano-americanas.
Resultado de imagem para Túpac Amaru        Ao longo de todo o período colonial ocorreram na América uma série de levantes e rebeliões sociais contra o trabalho forçado (a mita e a encomenda) e mal remunerado, os impostos abusivos cobrados pela Espanha e pela Igreja e a discriminação vigentes nas sociedades coloniais. Vamos apresentar de forma breve duas dessas lutas: a Revolta de Túpac Amaru, no atual Peru, e a Revolta dos Comuneros, na atual Colômbia.

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