História é o campo do conhecimento
dedicado ao estudo das ações dos seres humanos no tempo e no espaço. Esse estudo
envolve as realizações humanas, as transformações sociais, políticas e
culturais que ocorrem nas sociedades, bem como as permanências, isto é, aquilo
que pouco mudou ao longo do tempo.
A História contribui para a compreensão
das sociedades e suas características ao longo do tempo: organizações,
transformações, instituições, mudanças, rupturas, simultaneidades, permanências,
além das semelhanças e diferenças que existem entre elas e, também, das
relações entre os seres humanos que as constituem.
Portanto, a História nos auxilia a
conhecer o passado e, desse modo, compreender melhor o presente. Assim, nos
tornamos mais capazes de agir para transformar a sociedade.
A importante figura do historiador na construção do conhecimento |
Cada pessoa pode interpretar os
acontecimentos do dia a dia de uma maneira diferente. E essa diversidade é
positiva. Já imaginou se todos pensassem da mesma maneira? Provavelmente não
haveria ideias novas.
Os historiadores, quando estudam
determinada sociedade, também podem interpretá-la de diferentes maneiras.
Dependendo dos métodos de pesquisa e
das fontes de que dispõe, o historiador pode dar ênfase, por exemplo, a
aspectos políticos, econômicos sociais ou culturais. A ênfase em um ou mais
desses aspectos possibilita ao historiador construir sua própria interpretação
histórica com base no enfoque escolhido por ele e pela documentação analisada.
Fonte histórica é tudo aquilo que a
humanidade produz ao longo do tempo, servindo, portanto, à construção do
conhecimento histórico. São exemplos de fontes históricas: jornais, livros,
cartas, diários, letras de música, histórias em quadrinhos, pinturas,
fotografias, filmes, mapas, moedas, vasos, joias, edifícios, paisagens,
esculturas e muitos outros. Também são considerados fontes históricas os
relatos orais, por exemplo, as histórias contadas por nossos avós.
Fonte histórica escrita |
O conhecimento histórico é aquele que
produz a partir da análise e da interpretação das fontes históricas. Quando um
historiador analisa uma fonte histórica, ele precisa tomar alguns cuidados,
pois já possui uma série de ideias, razões e emoções que interferem em sua
interpretação.
Uma mesma fonte histórica pode ser
interpretada de diversas maneiras, dependendo dos critérios de análise de cada
historiador. Portanto, se cada historiador faz a sua própria interpretação dos acontecimentos
históricos, ela não pode ser considerada uma verdade única e absoluta.
Sujeitos históricos são todas as
pessoas que participam do processo histórico. Além dos sujeitos históricos
individuais, existem os sujeitos históricos coletivos, como os grupos de
pessoas que atuam em movimentos sociais, que são fundamentais nas ações de
transformação social, cultural, política e econômica.
Como exemplos de sujeitos históricos
coletivos, podemos citar as associações de moradores, os movimentos estudantis,
os sindicatos de trabalhadores e as Organizações Não Governamentais (ONGs), que
atuam diretamente na transformação da realidade.
Por muito tempo, foram considerados
sujeitos históricos somente pessoas ditas “importantes”, como reis, generais e
presidentes. Acreditava-se que somente esses personagens de destaque
determinavam os rumos da história. Atualmente, porém, todos os indivíduos ou
grupos de pessoas são considerados sujeitos históricos.
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