quarta-feira, 20 de junho de 2018

O Nazi-fascismo na Europa


O Fascismo na Itália

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Benito Mussolini 
         O fascismo surgiu na Itália a partir das ideias difundidas por Benito Mussolini. Depois de combater na Primeira Guerra Mundial e escrever para jornais socialistas, ele procurou criar uma nova ideologia política. De acordo com essa ideologia, chamada de fascismo, a solução para os problemas sociais dos países desestruturados após a guerra seria a adoção de alguns princípios básicos, como: o nacionalismo, com tendência ao racismo e à xenofobia (repulsa a tudo que é estrangeiro); a militarização com um governo autoritário e expansionista; e o corporativismo, sistema em que os sindicatos de trabalhadores são substituídos por corporações submetidas ao controle do Estado, das quais participam operários e patrões.
         Nessa situação de crise, a ideologia do fascismo conquistou muitos adeptos, atraindo desempregados, estudantes e a classe média, formada por funcionários públicos, profissionais liberais, militares e pequenos proprietários de terras, de fábricas e de estabelecimentos comerciais. O fascismo promoveu a mobilização das massas, mas também recebeu apoio de grupos paramilitares nacionalistas, além da burguesia, que temia o crescimento do socialismo.
         Os italianos, por terem lutado na guerra ao lado dos Aliados, acreditavam que receberiam compensações territoriais com o término dos conflitos, entretanto, de acordo com as determinações do Tratado de Versalhes, isso não ocorreu, contribuindo com o aumento do sentimento de frustração na Itália. Além disso, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Itália enfrentou uma crise econômica generalizada, causando grande descontentamento na população.

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Marcha sobre Roma - Fascistas italianos

        
Aproveitando a insatisfação popular, em 1922, Mussolini organizou e liderou uma passeata fascista em Roma, denominada Marcha sobre Roma, que contou com a participação de milhares de pessoas.
         Pós essa manifestação de poder, o rei italiano Vitor Emanuel III concedeu o cargo de primeiro-ministro a Mussolini que, a partir de então, aumentou a perseguição às pessoas contrárias às suas ideias.
Ele adotou medidas centralizadoras, tornando-se ditador da Itália, com poderes ilimitados. Além disso, aboliu o Poder Legislativo e os demais partidos, concentrando o poder do Estado no Partido Fascista, além de substituir os sindicatos dos trabalhadores por corporações.


O Nazismo na Alemanha
         No período final da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha passava por grande instabilidade política e econômica. Algumas reivindicações populares anteriores à guerra não haviam sido contempladas, gerando revoltas por todo o país. Soldados, marinheiros e operários fundaram conselhos, exigindo o fim da monarquia e a organização de uma República, que foi proclamada em novembro de 1918.
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Adolfo Hitler
         No início da década de 1920, a Alemanha atravessava uma profunda crise econômica, com uma crescente inflação. A dívida do Estado alemão era agravada pela alta indenização que, de acordo com o Tratado de Versalhes, o governo se comprometera a pagar aos Aliados.
Nessa situação crítica, foi fundado o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, ou Partido Nazista. O Nazismo apresentava princípios semelhantes aos do fascismo, porém dava grande ênfase ao racismo e ao antissemitismo, além de reprovar a democracia liberal da República de Weimar. O grande líder do Partido Nazista era Adolfo Hitler.
Em 1923, ele liderou os nazistas em um golpe para tentar tomar o poder na cidade de Munique, na região alemã da Baviera. A tentativa de golpe foi rapidamente sufocada pela polícia bávara, e Hitler foi preso com outros nazistas.
No ano de 1925, Hitler já estava solto e retomou suas ações para chegar ao poder na Alemanha. No entanto, ele mudou de estratégia, abandonando as tentativas de golpe e tentando chegar ao poder pelas vias burocráticas e eleitorais. Nas eleições de 1930, o Partido Nazista foi o segundo mais votado. Em 1933, Hitler foi nomeado primeiro-ministro na Alemanha e, em 1934, com a morte do então presidente Hindenburg, assumiu o comando do país.
Hitler era extremamente autoritário, tinha o apoio da alta burguesia e promoveu uma intensa mobilização popular. Ele acabou com o federalismo, centralizando o poder do Estado em suas mãos, e adquiriu poderes de ditador, autoproclamando-se führer (líder, em alemão). Além disso, intensificou a censura e aboliu os sindicatos, substituindo-os por corporações nacionais.
Eles também financiou a formação de uma milícia extremamente fiel às suas ordens, a Schutzstaffel (ou SS), que perseguia membros de grupos sociais considerados “inferiores”, principalmente judeus, ciganos, eslavos e homossexuais, além de comunistas e demais adversários políticos.

Imagens do holocausto nazista de Adolfo Hitler

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