O Fascismo na Itália
Benito Mussolini |
O fascismo surgiu na Itália a partir das ideias difundidas
por Benito Mussolini. Depois de combater na Primeira Guerra Mundial e escrever
para jornais socialistas, ele procurou criar uma nova ideologia política. De acordo
com essa ideologia, chamada de fascismo, a solução para os problemas sociais
dos países desestruturados após a guerra seria a adoção de alguns princípios
básicos, como: o nacionalismo, com tendência ao racismo e à xenofobia (repulsa
a tudo que é estrangeiro); a militarização com um governo autoritário e
expansionista; e o corporativismo, sistema em que os sindicatos de trabalhadores
são substituídos por corporações submetidas ao controle do Estado, das quais
participam operários e patrões.
Nessa situação de crise, a ideologia do fascismo conquistou
muitos adeptos, atraindo desempregados, estudantes e a classe média, formada
por funcionários públicos, profissionais liberais, militares e pequenos
proprietários de terras, de fábricas e de estabelecimentos comerciais. O fascismo
promoveu a mobilização das massas, mas também recebeu apoio de grupos
paramilitares nacionalistas, além da burguesia, que temia o crescimento do socialismo.
Os italianos, por terem lutado na guerra ao lado dos
Aliados, acreditavam que receberiam compensações territoriais com o término dos
conflitos, entretanto, de acordo com as determinações do Tratado de Versalhes,
isso não ocorreu, contribuindo com o aumento do sentimento de frustração na
Itália. Além disso, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Itália enfrentou
uma crise econômica generalizada, causando grande descontentamento na
população.
Marcha sobre Roma - Fascistas italianos |
Aproveitando a insatisfação popular, em 1922, Mussolini organizou e liderou uma passeata fascista em Roma, denominada Marcha sobre Roma, que contou com a participação de milhares de pessoas.
Pós essa manifestação de poder, o rei italiano Vitor Emanuel
III concedeu o cargo de primeiro-ministro a Mussolini que, a partir de então,
aumentou a perseguição às pessoas contrárias às suas ideias.
Ele
adotou medidas centralizadoras, tornando-se ditador da Itália, com poderes
ilimitados. Além disso, aboliu o Poder Legislativo e os demais partidos,
concentrando o poder do Estado no Partido Fascista, além de substituir os
sindicatos dos trabalhadores por corporações.
O Nazismo na Alemanha
No período final da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha passava
por grande instabilidade política e econômica. Algumas reivindicações
populares anteriores à guerra não haviam sido contempladas, gerando revoltas
por todo o país. Soldados, marinheiros e operários fundaram conselhos, exigindo
o fim da monarquia e a organização de uma República, que foi proclamada em
novembro de 1918.
Adolfo Hitler |
No início da década de 1920, a Alemanha atravessava uma profunda
crise econômica, com uma crescente inflação. A dívida do Estado alemão era
agravada pela alta indenização que, de acordo com o Tratado de Versalhes, o
governo se comprometera a pagar aos Aliados.
Nessa
situação crítica, foi fundado o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores
Alemães, ou Partido Nazista. O Nazismo apresentava princípios semelhantes aos
do fascismo, porém dava grande ênfase ao racismo e ao antissemitismo, além de
reprovar a democracia liberal da República de Weimar. O grande líder do Partido
Nazista era Adolfo Hitler.
Em
1923, ele liderou os nazistas em um golpe para tentar tomar o poder na cidade
de Munique, na região alemã da Baviera. A tentativa de golpe foi rapidamente
sufocada pela polícia bávara, e Hitler foi preso com outros nazistas.
No ano
de 1925, Hitler já estava solto e retomou suas ações para chegar ao poder na
Alemanha. No entanto, ele mudou de estratégia, abandonando as tentativas de
golpe e tentando chegar ao poder pelas vias burocráticas e eleitorais. Nas eleições
de 1930, o Partido Nazista foi o segundo mais votado. Em 1933, Hitler foi
nomeado primeiro-ministro na Alemanha e, em 1934, com a morte do então
presidente Hindenburg, assumiu o comando do país.
Hitler
era extremamente autoritário, tinha o apoio da alta burguesia e promoveu uma
intensa mobilização popular. Ele acabou com o federalismo, centralizando o
poder do Estado em suas mãos, e adquiriu poderes de ditador, autoproclamando-se
führer (líder, em alemão). Além disso, intensificou a censura e aboliu os
sindicatos, substituindo-os por corporações nacionais.
Eles
também financiou a formação de uma milícia extremamente fiel às suas ordens, a
Schutzstaffel (ou SS), que perseguia membros de grupos sociais considerados “inferiores”,
principalmente judeus, ciganos, eslavos e homossexuais, além de comunistas e
demais adversários políticos.
Imagens do holocausto nazista de Adolfo Hitler
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Sem Censura - Moisés Rodrigues
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