terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

O que é história?


            História é o campo do conhecimento dedicado ao estudo das ações dos seres humanos no tempo e no espaço. Esse estudo envolve as realizações humanas, as transformações sociais, políticas e culturais que ocorrem nas sociedades, bem como as permanências, isto é, aquilo que pouco mudou ao longo do tempo.
            A História nos auxilia a conhecer o passado e, desse modo, compreender melhor o presente. Assim, nos tornamos mais capazes de agir para transformar a sociedade.
            Cada pessoa pode interpretar os acontecimentos do dia a dia de uma maneira diferente. E essa diversidade é positiva. Já imaginou se todos pensassem da mesma maneira? Provavelmente não haveria ideias novas. Os historiadores, quando estudam determinada sociedade, também podem interpretá-la de diferentes maneiras.
            Tudo aquilo que a humanidade produz ao longo do tempo pode ser considerado fonte histórica e, portanto, serve à construção do conhecimento histórico. São exemplos de fontes históricas: jornais, livros, cartas, diários, letras de música, histórias em quadrinho, pinturas, fotográficas, filmes, mapas, moedas, vasos, joias, edifícios, paisagens, esculturas e muitos outros. Também são considerados fontes históricas os relatos orais, por exemplo, as histórias contadas por nossos avós.
            O conhecimento histórico é aquele produzido com base na análise e na interpretação das fontes históricas. Quando um historiador analisa uma fonte histórica, ele precisa tomar alguns cuidados, pois já possui uma série de ideias, razões e emoções que interferem em sua interpretação.
            Uma mesma fonte histórica pode ser interpretada de diversas maneiras, dependendo dos critérios de análise de cada historiador. Além disso, a descoberta de novas fontes pode mudar o modo como os processos históricos são compreendidos pelos historiadores. Eles podem também apresentar diferentes interpretações para fontes já estudadas, dando a elas um novo significado. Portanto, se cada historiador faz a sua própria interpretação dos processos históricos, ela não pode ser considerada uma verdade única e absoluta.
            Sujeitos históricos são todas as pessoas que participam do processo histórico. Além dos sujeitos históricos individuais, existem os sujeitos históricos coletivos, como os grupos de pessoas que atuam em movimentos sociais, que são fundamentais nas ações de transformação social, política e econômica.
            Como exemplos de sujeitos coletivos, podemos citar as associações de moradores, os movimentos estudantis, os sindicatos de trabalhadores e as Organizações Não Governamentais (ONGs), que atuam diretamente na transformação da realidade.
            Por muito tempo, foram considerados sujeitos históricos somente pessoas ditas “importantes”, como reis, generais e presidentes. Acreditava-se que somente esses personagens de destaque determinavam os rumos da história. Atualmente, porém, todos os indivíduos ou grupos de pessoas são considerados sujeitos históricos.
            O calendário é um instrumento utilizado para medir a passagem do tempo e dividi-lo em unidades, como dias, meses e anos.
            Em nosso país, é adotado oficialmente o calendário gregoriano, introduzido em 1582 pelo então papa Gregório XIII. Esse calendário é solar, ou seja, um ano corresponde a uma volta da Terra em torno do Sol. Nesse calendário, o ano possui 365 dias e, a cada quatro anos, ocorre um ano bissexto.
            No calendário gregoriano, a contagem dos anos tem início na data atribuída ao nascimento de Jesus Cristo. Por isso, nos estudos históricos é comum encontrarmos as siglas a.c. e d.C., que significam “antes de Cristo” e “depois de Cristo”, respectivamente. Dessa forma, o ano contado a partir do nascimento de Cristo é o ano 1, o segundo é o ano 2, e assim sucessivamente, em ordem crescente. Os anos “depois de Cristo” podem ou não ser acompanhados da sigla d.C.
   

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

O culto à mediocridade

         O Brasil está vivendo um período em sua história delineado pela presença das trevas. O obscurantismo, responsável pelo “Jesus da goiabeira” e o “terraplanismo”, se difundiu pelas entranhas da sociedade de uma maneira avassaladora. A estupidez e a arrogância tornaram-se elementos primordiais para se fazer política, desmantelando as premissas básicas do processo civilizatório.
       Torna-se assustador sabermos que temos um ministro da educação que não sabe escrever; um ministro do meio ambiente que incentiva o desmatamento; uma ministra dos direitos humanos fundamentalista e um ministro das relações exteriores que se esconde nos subterfúgios da ignorância. Todos encontram-se imersos na insensatez daquele que é considerado o pai da fake news, o miliciano-mor senhor Presidente da República Jair Bolsonaro.
         O silêncio da sociedade brasileira é ensurdecedor. Onde estão aqueles que se diziam contrários à corrupção? Que era preciso tirar o PT do governo para acabar com os desvios do dinheiro público? A camisa verde-amarela está guardada no fundo do guarda-roupa, pois não terão coragem de ir às ruas como outrora. E as panelas? Acho que estão sendo usadas para fritar ovos, pois com o atual preço da carne...
       O que dizer do “herói nacional” Sergio Moro? Aquele que iria aniquilar com os corruptos do país? Hoje, sabemos que o “marreco de Maringá” se esconde atrás do seu cargo, e que assumiu o papel de advogado da “familícia”. Comanda todo o sofisticado aparato de inteligência da Polícia Federal e do Ministério Público, não obstante, se recusa a informar onde encontra-se o Queiroz. Está evidente que a sua finalidade consiste em orquestrar um projeto de poder, seja o STF ou cargos de destaque na máquina pública, por isso que aceita a sua atual função de “funcionário do miliciano-mor”.
          Até quando a sociedade brasileira vai aceitar tanto descalabro? Tiraram nosso direito à aposentadoria, rasgaram a legislação trabalhista, aniquilaram com o acesso à educação de qualidade, desmantelaram o sistema de igualdade jurídica. Estão promovendo a destruição da cultura nacional que, atualmente, foi colocada a serviço do autoritarismo e de práticas neofascistas.  

         Não temos outro caminho que não seja a luta e a resistência. Nosso papel consiste em conscientizar acerca dos acontecimentos, estabelecer um debate ativo sobre os caminhos que o país está trilhando. Não devemos permitir que destruam a essência do povo brasileiro, historicamente marcada pelo respeito à diversidade étnica e cultural e a valorização das tradições milenares.   

O governo democrático de Getúlio Vargas

Eleição de Getúlio Vargas - 1950               "Bota o retrato do velho outra vez... bota no mesmo lugar". Assim começava a marchi...