Após
a morte de Getúlio Vargas, em 1954, o vice-presidente Café Filho assumiu a
presidência do Brasil. Durante o seu governo, as divergências políticas entre
conservadores e progressistas se acentuaram, provocando acirradas disputas
partidárias.
Nas
eleições presidenciais realizadas em 1955, Juscelino Kubitschek, candidato pela
coligação PSD-PTB, foi eleito presidente e João Goulart tornou-se
vice-presidente. Porém, grupos de militares e civis conservadores passaram a
articular um golpe para impedir a posse de JK. Diante disso, militares que
ocupavam altos cargos públicos, aplicaram um contragolpe, conhecido como
Movimento 11 de novembro. Foi, então, estabelecido o estado de sítio no país,
que garantiu a posse de Juscelino e de João Goulart, em janeiro de 1956.
Como
presidente, Juscelino adotou uma política conhecida como desenvolvimentismo.
Ele afirmava que, durante seu governo, o Brasil cresceria o equivalente a “50
anos em 5”.
Para
cumprir sua promessa de desenvolvimento acelerado do país, JK estabeleceu um
Plano de Metas, que previa grandes investimentos em áreas importantes para a
modernização do país, principalmente nos setores industrial, energético e de
transporte.
Juscelino
seguiu o princípio progressista de intervenção planejada do Estado na economia.
Ao mesmo tempo, mantinha o princípio conservador de entrada livre de capital
estrangeiro no país, por meio de empréstimos e de importações de máquinas e
tecnologias.
Durante
o seu governo, a produção industrial cresceu, principalmente nas áreas da
metalurgia, da siderurgia, da petroquímica e de bens duráveis, gerando mais
empregos. Diversas empresas multinacionais estrangeiras se estabeleceram no
Brasil, produzindo bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos,
e mudando os padrões de consumo dos brasileiros.
No
entanto, apesar da euforia provocada pelas novas mercadorias produzidas no
Brasil, a situação econômica do país não melhorou. Embora JK tenha conseguido
cumprir o Plano de Metas, os empréstimos feitos pelo governo acarretaram um
grande aumento da dívida externa do país, iniciando-se um período de crise
marcado pela alta da inflação e pelo desemprego.
O
Plano de Metas de JK tinha como “meta-síntese” a transferência da capital
federal do Rio de Janeiro para outras cidades, na região do Planalto Central do
Brasil. A transferência da capital correspondia ao projeto de integração
nacional, isto é, de interligação das diferentes regiões do país.
A
construção de uma capital federal na região central do Brasil era uma ideia
antiga. Em 1892, a área onde ela seria construída foi delimitada por uma
expedição enviada pelo governo federal ao Planalto Central. O nome adotado para
a nova capital federal, Brasília, havia sido sugerido em 1823 por José Bonifácio,
ministro do Império.
Quando
a ideia de construir Brasília saiu do papel, durante o governo de JK, a cidade
ficou pronta em um curto espaço de tempo: começou em 1956 e foi inaugurada em
1960.
Em
1956 foram dados os primeiros passos para a efetiva transferência da capital.
Juscelino Kubitschek enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei para a
criação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que seria o órgão
responsável pela construção da cidade. Alguns meses depois da criação da
companhia, JK realizou uma visita à região onde seria construída e afirmou que
a obra ficaria pronta ainda em seu mandato.
O
próximo passo para a construção de Brasília foi a realização de um concurso
para que fossem avaliadas as propostas de Plano Piloto da nova capital. Os
concorrentes deveriam apresentar uma planta com uma proposta de organização
urbanística para a cidade.
Em
1957, vinte e seis projetos foram entregues à comissão julgadora e o projeto
urbanístico do arquiteto Lúcio Costa foi o vencedor.
Oscar Niemeyer |
Brasília
foi construída segundo característica inovadoras para a época. Oscar Niemeyer
foi o arquiteto responsável pelas edificações e prédios públicos, como a
Catedral, o Congresso Nacional, o Palácio Itamaraty e o Palácio do Itamaraty e
o Palácio da Alvorada. Com uma produção original e moderna, o arquiteto
elaborou projetos que valorizavam o caráter monumental e as formas circulares.
A
nova capital federal, Brasília, foi inaugurada em 21 de abril de 1960. A
transferência da capital para a região Centro-Oeste, no entanto, foi criticada
por muitas pessoas, que alertavam para o fato de que ela se encontrava distante
da maior parte da população do país. Isso dificultava a mobilização popular
para fazer reivindicações.
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