O atual
ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Sergio Moro,
publicou em 2010, quando era juiz de primeira instância, o livro "Crime de
Lavagem de Dinheiro", pela Editora Saraiva, no qual explica que os
depósitos fracionados - como os identificados pelo Coaf hoje na conta de Flávio
Bolsonaro, filho do presidente - são típicos do crime de lavagem de dinheiro. O
órgão reportou ter havido 48 depósitos, somando R$ 98 mil, na conta do senador
eleito.
"Condutas
dessa espécie visam evitar que as operações sejam comunicadas ao Coaf. A
estruturação de transação com o fim de evitar uma comunicação ou sua
identificação pelas autoridades é uma tipologia comum de lavagem e
dinheiro", diz Moro, que agora não comenta o caso. O trecho foi
identificado pelo professor de literatura Idelber Avelar, em seu Twitter. Confira um
trecho maior da explicação de Moro na imagem abaixo:
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