segunda-feira, 30 de abril de 2018

A Revolução Francesa no Antigo Regime


         No final do século XVIII, o regime político vigente na França era o absolutismo monárquico, com base na sucessão hereditária e na teoria do direito divino dos reis. O rei francês concentrava todo o poder do Estado em suas mãos. Na organização social, a tradição hierárquica garantia honras e privilégios de nascimento à nobreza e estabelecia uma divisão da sociedade em ordens ou estado. Esse conjunto de características, típico da França da Idade Moderna, passou a ser chamado Antigo Regime.
         A sociedade francesa ainda mantinha bases feudais e estava dividida em três ordens: o Primeiro Estado, formado pelo clero; o Segundo Estado, constituído pela nobreza; e o Terceiro Estado, que abrigava os camponeses, os operários, os profissionais liberais, os burgueses, entre outros grupos.
         Essa estrutura impedia a ascensão dos setores burgueses, uma vez que os privilégios, as honras e os títulos estavam reservados à nobreza e ao alto clero. Apenas alguns juízes a altos funcionários de origem burguesa conseguiram remover essas barreiras, recebendo (ou adquirindo) títulos de nobreza no decorrer dos séculos XVII e XVIII, passando a constituir a nobreza togada.

Resultado de imagem para sociedade francesa antes da revolução

         Ao longo do século XVIII, essa ordem rigidamente hierarquizada mostrava-se insustentável, uma vez que a economia e a vida intelectual eram impulsionadas cada vez mais pelos setores burgueses.
         Várias foram as razões que levaram à crise da monarquia absoluta na França. De maneira geral, elas podem ser divididas em sociais, econômicas e políticas. Os fatores sociais da ruptura estavam, em sua maioria, ligados ao terceiro estado, principalmente à burguesia, que, inspirada pelos ideais iluministas, passou a contestar os privilégios que favoreciam a nobreza e o clero e constituíam entraves para a sua ascensão econômica e social.
         As causas econômicas estavam ligadas diretamente ao déficit público, pois o governo gastava mais do que arrecadava, sobretudo em razão de má administração, dos privilégios do clero e da nobreza e das despesas oriundas da Guerra da Independência dos EUA (1776-1783), conflito do qual a França participou como aliada das Treze Colônias contra a Grã-Bretanha.
         Outra razão econômica foi a crise de abastecimento enfrentada pelo país. Um longo período de seca e as más safras agrícolas provocaram a queda drástica da produção agrícola e uma grave carestia de alimentos. A produção de cereais era insuficiente para alimentar toda a população, principalmente em Paris, onde o crescimento demográfico era mais acelerado.
Resultado de imagem para Luís XVI
Luís XVI
         A crise estourou em 1787, quando o ministro de Luís XVI propôs uma reforma fiscal que, além de suprimir as isenções fiscais que beneficiavam nobres e clérigos, submetia todos os proprietários, nobres ou não, ao pagamento de uma “subvenção territorial”. Buscando salvaguardar seus privilégios, a nobreza e o clero recusaram-se a reconhecer os novos decretos. A crise financeira desdobrou-se em uma crise política e administrativa. Pressionado, o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais, uma assembleia com representantes dos três estados, que não se reunia desde 1614.
         Tão logo os Estados Gerais se reuniram em Versalhes, em maio e 1789, as três ordens manifestaram suas divergências sobre o sistema de votação. Tradicionalmente, a votação era feita por ordem; porém, Terceiro Estado possuía um número maior de representantes e exigia o “voto por cabeça”, ou seja, cada representante deveria ter direito a um voto, equilibrando a representação nos Estados Gerais de acordo cm a composição da população francesa.
         Diante do impasse, os deputados do terceiro estado, apoiados por alguns representantes do clero, retiraram-se da reunião. Em junho, reuniram-se em uma assembleia geral permanente que jurou se manter unida até que fosse aprovada uma constituição para a França. Sem força política para resistir à pressão popular e à iniciativa dos representantes do terceiro estado, o rei Luís XVI ordenou que s demais deputados se unissem a eles, enquanto mobilizavam tropas nas proximidades de Versalhes e Paris. Desse modo, em 9 de julho de 1789, foi proclamada a Assembleia Nacional Constituinte.
         A instalação da Assembleia Constituinte motivou o rei a tomar medidas mais drásticas, como a demissão do ministro Jacques Necker, conhecido por suas posições reformistas. Ao saberem do afastamento do ministro, as massas parisienses mobilizaram-se e passaram a controlar as ruas da capital. Em 14 de julho de 1789, o povo tomou a Bastilha, prisão política do regime absolutista, em busca de armas. A tomada da Bastilha tornou-se um símbolo da queda do Antigo Regime e marcou o início d movimento revolucionário.

Resultado de imagem para a queda da bastilha
A queda da Bastilha.
         Paris foi tomada por uma grande agitação popular, que logo se espalhou por outras cidades e elo campo. Os camponeses invadiram os castelos da aristocracia e, em muitos casos, massacravam seus proprietários. Paralelamente, corriam boatos da vingança terrível que os nobres preparavam para o campesinato. Essas notícias criaram uma onda de pânico que se espalhou pela maioria das província do país entre fins de julho e princípio de agosto de 1789, época que ficou conhecida como Grande Medo.
         Enquanto a revolução se espalhava pelo país, a Assembleia Constituinte preparava as medidas que, formalmente, destruíram o Antigo Regime na França. No dia 4 de agosto de 1789, foram abolidos diversos direitos feudais. No dia 26, a Assembleia aprovou o confisco das terras da igreja e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
         Em um dos episódios mais famosos da Revolução Francesa, ocorrido em outubro de 1789 e conhecido como Marcha sobre Versalhes, cerca de 7 mil mulheres caminharam de Paris até o palácio real em Versalhes. O objetivo era protestar contra o preço alto do pão e a escassez de alimentos e pressionar a família real para que retornasse à capital.
         Em junho de 1791, Luís XVI e sua família tentaram fugir da França, mas foram detidos em Verennes e levados de volta a Paris. O rei pretendia organizar tropas fora da França e retornar ao país para recuperar a antiga ordem. Em setembro, Luís XVI foi obrigado a jurar a Constituição aprovada pela Assembleia Constituinte. Iniciava-se, assim, a fase da revolução conhecida como Monarquia Constitucional.
         O Estado francês passou a ser organizado em três poderes: o Executivo, exercido pelo rei, o Legislativo, formado por 745 deputados eleitos, e o Judiciário, composto de juízes. A Constituição de 1791 também aboliu alguns impostos, estabeleceu novos tributos sobre a propriedade e instituiu o voto censitário masculino (mulheres e trabalhadores pobres eram excluídos do processo eleitoral).
         Após a elaboração da Carta Magna do país, a Assembleia foi substituída por uma assembleia legislativa, que reunia deputados de diferentes tendências políticas. Os interesses dos revolucionários eram defendidos por grupos que, muitas vezes, possuíam ideias antagônicas:
·     Girondinos: composto de republicanos moderados e de monarquistas constitucionais, o gruo representava os interesses da alta burguesia e da nobreza liberal. Defensores da liberdade econômica, os integrantes do grupo eram, em sua maioria, originários da Gironda, região do sudeste da França; daí o nome girondinos.
·  Jacobinos: representantes da pequena burguesia rural e urbana, os jacobinos recebiam grande apoio dos sans-culottes. Contrários à monarquia e aos direitos feudais, defendiam a igualdade de todos perante a lei. O nome do grupo advinha d convento de Saint-Jacques, local onde eram realizadas suas reuniões.

A Assembleia Legislativa enfrentou a ameaça de intervenção estrangeira e uma séria crise econômica que gerou especulação financeira e inflação. Em abril de 1792, a França, ameaçada por pressões externas visando restaurar o absolutismo no país, declarou guerra à Áustria e à Prússia. Os setores mais radicais do movimento proclamaram a “pátria em perigo” e distribuíram arma à população de Paris para combater as forças estrangeiras.
Em setembro, o Exército popular derrotou os austríacos e prussianos na Batalha de Valy. Acusado de colaborar com estrangeiros, Luís XVI foi declarado traidor da pátria e acabou preso, junto com sua família. Foram convocadas eleições, a Assembleia Nacional foi substituída pela Convenção Nacional e proclamou-se a república na França.
Coube à Convenção elaborar uma nova Constituição para a França e julgar o rei Luís XVI – considerado culpado e executado em 21 de janeiro de 1793 -, bem como traçar estratégias para enfrentar as coligações estrangeiras, apoiadas pelos nobres emigrados, que formaram após a morte do rei.
A convenção também instituiu um novo calendário para a França. Oficialmente introduzido em 1793, ele tinha como marco inicial o da 21 de setembro de 1792, data em que a república foi proclamada na França, e dividia-se em 12 meses de 30 dias. Os meses tinham nomes relacionados aos ciclos agrícolas e da natureza.
A França estava à beira de um colapso. Externamente, o país continuava em guerra contra uma coligação de forças europeias criada para combater o movimento revolucionário; internamente, o governo enfrentava grave crise financeira e a guerra civil na Vendeia, região localizada no oeste da França.
Alegando necessidade de garantir a segurança d país, governo jacobino, liderado por Robespierre, suspendeu as liberdades individuais e instituiu o Comitê de Salvação Pública, órgão responsável pela administração e defesa do país, e o Tribunal Revolucionário, que julgava s indivíduos considerados inimigos da revolução.
Resultado de imagem para Robespierre
Robespierre - líder jacobino.
Entre setembro de 1793 e julho de 1794, milhares de pessoas consideradas suspeitas foram perseguidas, presas e guilhotinadas. A repressão jacobina também promoveu execuções coletivas nas regiões onde existiam movimentos contrarrevolucionários. Esse período da revolução ficou conhecido como Terror.
 Os revolucionários dividiram-se: de um lado, grupos radicais e líderes dos sans-culottes, queriam aprofundar a revolução. De outro, burgueses moderados queriam frear a revolução e acabar com as prisões e execuções. Robespiere voltou-se primeiro contra Hébert, prendendo-o em março de 1794 e levando-o à guilhotina pouco depois. A partir daí, perdeu apoio dos sans-culottes
No final de março, Danton e Desmoulins foram presos e mortos na guilhotina. Dessa forma, Robespierre perdeu também o apoio da burguesia moderada. Aproveitando o isolamento político do líder jacobino, a alta burguesia uniu-se para tomar o poder. Em julho de 1794, um golpe expulsou s jacobinos da Convenção e seus principais líderes, como Robespierre foram presos e executados.

Resultado de imagem para napoleão bonaparte
Napoleão Bonaparte

Conhecido como Reação Termidoriana, o golpe marcou o fim da participação popular na condução do Estado francês e o retorno da alta burguesia ao poder. O novo governo, formado por cinco diretores eleitos pelo Parlamento, ficou conhecido como Diretório. O novo governo restabeleceu o voto censitário, extinguiu o Tribunal Revolucionário e elaborou uma nova Constituição para o país.
A crise econômica persistiu. Além disso, o país continuava a enfrentar militarmente a coligação de forças europeias pró-monarquia. Nessas campanhas, destacou-se a figura de Napoleão Bonaparte, oficial do Exército francês que, aos 25 anos, era general de brigadas herói nacional graças, sobretudo, a suas vitórias na Itália. A popularidade e o sucesso alcançados por Napoleão acabaram conduzindo-o ao comando do Estado francês. Em 9 de novembro de 1799, 18 Brumário pelo calendário republicano, um golpe de Estado entregou provisoriamente o poder e três cônsules.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

A Revolução Russa

Resultado de imagem para Nicolau II
Czar Nicolau II

         No começo do século XX, o Império Russo iniciou uma disputa com o Japão para obter o domínio sobre os territórios da Coreia e da Manchúria. Essa disputa se acirrou e acabou dando origem a uma guerra. Várias derrotas militares do Império Russo contra o Japão, no entanto, abalaram a já fragilizada base do governo czarista de Nicolau II. Além disso, essas derrotas agravaram ainda mais as condições de vida da maioria da população pobre.
         Surgiram revoltas populares e greves que foram duramente reprimidas por tropas imperiais. No dia 22 de janeiro de 1905, trabalhadores russos organizaram, na cidade de São Petersburgo, uma manifestação pacífica para reivindicar melhores salários e redução da jornada de trabalho. O czar, no entanto, ordenou que os guardas imperiais atacassem os manifestantes, matando centenas de homens, mulheres e crianças. Este episódio, conhecido como Domingo Sangrento, marcou o início de várias revoltas contra a autoridade do czar.
         Para se organizar e lutar por melhorias, os trabalhadores criaram então os sovietes, conselhos formados por delegados eleitos por operários, camponeses e soldados, que conferiam maior representação política à população russa.

Resultado de imagem para domingo sangrento
Ilustração do episódio conhecido como Domingo Sangrento

        
Após enfrentar os levantes populares, o czar promoveu algumas reformas buscando restabelecer seu prestígio e manter-se no poder. Assim, ele criou a Duma um parlamento formado por deputados eleitos pelo povo que auxiliavam nas decisões políticas, e legalizou os sindicatos de trabalhadores.
Entretanto, quando a Rússia entrou na Primeira Guerra Mundial, após a Alemanha ter-lhe declarado guerra, o exército russo, apesar de numeroso, estava despreparado e sem recursos, sofrendo inúmeras baixas no conflito. À medida que o czar insistia em manter a Rússia na guerra, aumentava a oposição popular ao seu governo.
A situação de pobreza da população aumentou, uma vez que toda a economia estava voltada para despesas de guerra. No inverno de 1917, uma onda de fome assolou a Rússia. A população, então, organizou várias greves, saqueou lojas e depredou tribunais e delegacias. Nem mesmo os soldados reagiram contra a população, pois apoiavam os revoltosos. Sem ter como retomar o controle da situação, o czar Nicolau II foi obrigado a abdicar em março de 1917.
O governo provisório não podia conter a revolta popular. Os camponeses já estavam fazendo a reforma agrária, ocupando as terras dos nobres e da Igreja Ortodoxa, que apoiavam o governo do czar. Nas cidades, a agitação dos operários era intensa, principalmente no soviete de São Petersburgo, controlado pelos bolcheviques. A situação do governo provisório ficou ainda pior com a tentativa frustrada de um golpe militar pelo general Kornilv, que era apoiado pelas forças ainda fiéis ao czar.

Resultado de imagem para lênin e trotsky
Lênin e trotsky respectivamente

Como o governo provisório não possuía tropas suficientes, foram os sovietes de Petrogrado que evitaram o golpe militar, em uma demonstração de que estavam em condições de tomar o poder. Lênin e Trotsky, os principais líderes bolcheviques, articularam então a insurreição, que teve início na noite do dia 24 de outubro. Contando com tropas de trabalhadores armados, além das unidades militares que guarneciam Petrogrado, os revolucionários não tiveram dificuldades em tomar os pontos da capital e depor o governo provisório.
Assim que tomaram o poder, os bolcheviques do soviete de Petrogrado criaram o Conselho de Comissários do Povo, uma espécie de ministério responsável pela nova organização do governo e pela coordenação dos demais sovietes russos. Presidido por Lênin, o Conselho realizou várias mudanças, como a estatização da marinha mercante e dos bancos. Também foram criados tribunais revolucionários formados por cortes populares em substituição às antigas instituições judiciárias.
Além disso, houve a extinção dos latifúndios e a desapropriação de terras, que foram entregues às comunas agrícolas para serem distribuídas aos camponeses de acordo com as necessidades e a capacidade de trabalho das famílias. As fábricas também foram estatizadas e passaram a ser autogeridas pelos operários.
Houve também o confisco dos bens da Igreja Ortodoxa e a abolição do ensino religioso nas escolas. Assim, foi priorizada a educação laica, e os privilégios de caráter religioso sofreram severas restrições.
Logo que assumiram o poder, os bolcheviques determinaram a adoção do regime de partido único, e o Partido Bolchevique foi rebatizado de Partido Comunista. E, em 1922, com a intenção de englobar as demais repúblicas soviéticas anexadas à Rússia, foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Resultado de imagem para mapa da URSS
Mapa da URSS

Depois que a Rússia retirou-se da guerra, os grupos anticomunistas se organizaram e formaram uma coalizão para derrubar o regime socialista implantado pelos bolcheviques. Dessa coalizão participaram os antigos oficiais fiéis ao czarismo, grupos liberais, mencheviques e mesmo os socialistas que estavam descontentes com o poder concentrado pelo Partido Comunista. Além disso, os grupos anticomunistas receberam o reforço de tropas e apoio material dos países capitalistas, como França, Inglaterra, Estados Unidos e Japão. Esse contingente contrarrevolucionário ficou conhecido como Exército Branco.
Em defesa da revolução, Leon Trotsk passou a ocupar o cargo de comissário do povo para a guerra. Com dificuldades para montar às pressas um exército capaz de resistir à guerra civil se configurava, ele estabeleceu o serviço militar obrigatório e recrutou oficiais e soldados do antigo exército czarista. Rapidamente, Trotsky organizou o Exército Vermelho, formado por três milhões de homens treinados sob rígida disciplina e motivados por intensa propaganda comunista.
Durante a guerra civil, que durou de 1918 a 1920, foi implantado o comunismo de guerra. De acordo com essa política, baseada em uma disciplina severa no exército e nas fábricas, os camponeses deveriam entregar parte de sua produção ao esforço de guerra do Estado. A estatização da economia foi levada ao extremo, com a proibição de qualquer iniciativa privada. Mediante esses esforços, o Exército Vermelho venceu as forças contrarrevolucionárias no final de 1920, expulsando-as do país. A guerra teve um saldo de milhares de mortos.
Com o fim da guerra civil e da política do comunismo de guerra, a necessidade de recuperar o país, arrasado pelo conflito, obrigou o Partido Comunista a adotar a Nova Política Econômica (NEP) para a reconstrução do que havia sido destruído.
Iniciada em 1921, essa política era defendida por Lênin como um recuo estratégico de retorno ao capitalismo para em seguida avançar ainda mais no fortalecimento do socialismo. O embargo da produção camponesa foi substituído por um imposto a ser cobrado em produtos, sendo permitido que os camponeses vendessem o excedente, para assim obterem lucro. Além disso, o Estado soviético permitiu que a iniciativa privada controlasse pequenos setores do comércio e da indústria, mantendo sob a autoridade estatal as grandes indústrias pesadas e áreas estratégicas, como a produção de aço, construção naval, geração de energia, extração mineral e sistema bancário.
Após a morte de Lênin, em 1924, teve início uma disputa pelo poder entre Stálin, então secretário-geral do Partido Comunista, e Trotsky, o comissário do povo para a guerra.
A disputa entre Trotsky e Stálin espelhava também uma disputa entre os dois projetos de revolução socialista. Enquanto Stálin era partidário do fortalecimento do socialismo na Rússia, para depois leva-lo a outras nações, Trotsky defendia a “revolução permanente”, ou seja, a internacionalização do movimento revolucionário, pois acreditava que o socialismo russo dificilmente venceria sozinho a concorrência capitalista.
Resultado de imagem para stalin
Stalin - dirigente do Partido Comunista após a morte de Lênin
Como dominava a máquina burocrática do partido, Stálin conseguiu expulsar Trotsky do país e passou a exercer o poder absoluto, realizando expurgos dentro e fora do partido, eliminando a maioria dos revolucionários que lutaram ao lado de Lênin. Nascia, assim, a ditadura stalinista, marcada pela rigorosa censura à imprensa e pelo rígido controle sobre a sociedade.

sábado, 21 de abril de 2018

Alunos da Escola Estadual Monsenhor Rocha visita a comunidade indígena Krenak

O dia 19 de Abril foi de festa na comunidade indígena Krenak, com muita dança, peças teatrais e, principalmente, muita alegria. Os alunos da Escola Estadual Monsenhor Rocha estiveram presentes nesse momento inesquecível, onde entraram em contato direto com a cultura e tradições da população nativa. Gostaria de agradecer a todos que se empenharam para que esse projeto tivesse êxito, pela parceria de muito sucesso e aprendizagem. Esperamos que tenham aproveitado bastante esse momento. Saudações a todos e até breve.
























 


























O governo democrático de Getúlio Vargas

Eleição de Getúlio Vargas - 1950               "Bota o retrato do velho outra vez... bota no mesmo lugar". Assim começava a marchi...