
Os
mestiços eram filhos de espanhóis ou de criollos com indígenas ou africanas. Nascidos
quase sempre de relações extraconjugais, eram vistos como ilegítimos e
proibidos de usar armas, ouro e roupas de seda. Eles trabalhavam, geralmente,
em ocupações de pouco prestígio naquela sociedade: eram pedreiros,
carpinteiros, ferreiros, capatazes de fazenda, soldados e padres.
Os
indígenas constituíam a maioria da população e eram duramente explorados nas
minas, fazendas e cidades.
Os
africanos escravizados eram em número muito menor e viviam no litoral da Colômbia,
do Equador e da Venezuela, onde trabalhavam principalmente nas grandes
plantações de cacau, e nas Antilhas – ilhas espanholas, francesas e holandesas
da América Central -, onde trabalhavam, sobretudo, nas plantações de
cana-de-açúcar. Indígenas, negros e mestiços sofriam discriminação social e
étnica, o que aumentava as tensões no interior das sociedades coloniais
hispano-americanas.

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