Na
noite desta sexta-feira (14/09), Fernando Haddad participou de “entrevista” no Jornal Nacional. Foram 62 interrupções durante
os pouco mais de 28 minutos em que o candidato petista foi submetido a
perguntas tendenciosas, longamente formuladas por William Bonner e Renata
Vasconcelos. Durante os 20 primeiros minutos, a pauta única da seção foi o
ataque ao Partido dos Trabalhadores por supostas denúncias de corrupção.
Além de interromper o candidato, os jornalistas seguidamente
emitiram opiniões, colocaram palavras na boca de Haddad e fizeram
interpretações tendenciosas e infundadas. Apenas aos 20 minutos de entrevista
Haddad pôde achar uma brecha entre os ataques para começar a falar sobre o
enorme legado que construiu como ministro da educação de Lula: expansão
universitária e do ensino técnico, criação do Prouni e do Programa Caminho da
Escola.
As interrupções não foram suficientes para calar Fernando Haddad: ele
enfrentou as incoerências da Globo, denunciou os ataques e interrupções que
estava sofrendo e conseguiu, em meio ao fogo cruzado, apresentar uma parte do
legado das transformações do PT. Haddad enfrentou o Jornal Nacional e saiu
maior do que entrou.
De acordo com levantamento feito pela Revista
Fórum, Alckmin foi interrompido somente 17 vezes em sua
entrevista ao Jornal Nacional, e Marina 20 vezes. Ciro Gomes (34) e Bolsonaro
(36) tiveram um número de interrupções um pouco acima daquele colocado para
Alckmin e Marina, mas ainda assim bastante abaixo do enfrentado por Haddad.
FONTE:
https://lula.com.br/haddad-no-jornal-nacional-62-interrupcoes-nao-foram-suficientes-para-calar-o-candidato-do-povo/
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