O deputado federal eleito Marcelo Freixo, do PSOL do Rio de Janeiro, que
coordenou, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a CPI das
Milícias, atribuiu a fuga do presidente Jair Bolsonaro da coletiva de imprensa
em Davos, na Suíça, às denúncias do envolvimento de seu filho mais velho,
Flávio Bolsonaro, com as milícias.
"Lamentável. Fugiu dos debates e agora foge dos jornalistas.
Preferiu se esconder para não ser questionado sobre as relações do clã
Bolsonaro com milicianos suspeitos de envolvimento com chacina e grupo de
extermínio", postou Freixo no Twitter.
Antes, o deputado já
havia pedido que Flávio Bolsonaro explicasse as homenagens que
fez aos milicianos acusados de envolvimentos em chacinas, extorsões e jogo do
bicho. Ele ainda lembrou que quem indicou a mãe e a mulher de um miliciano para
o gabinete de Flávio Bolsonaro foi o ex-assessor Fabrício Queiroz. Freixo
ressalta que o presidente deve explicações à sociedade.
O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, criticou a fuga da coletiva na
mesma linha de Freixo. "Vexame internacional", escreveu.
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