sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

A República do “café com leite” no Brasil

        Proclamada em 15 de novembro de 1889, a República nascia no Brasil como resultado de um movimento de cúpula, como uma espécie de “revolução pelo alto” controlada desde o primeiro momento pelos militares e pelas elites agrárias.
         Dessa forma, o novo regime não se preocupou em promover mudanças, mesmo que superficiais, na estrutura econômica do país. A grande propriedade rural monocultora e voltada para a exportação foi mantida como base da economia. Ao mesmo tempo, conservou-se a estrutura política sustentada no mandonismo dos coronéis do interior e das oligarquias agrárias. Por toda parte, o traço distintivo da jovem República continuou sendo a exclusão social, política e econômica de grande parte da população.

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Movimento do Exército na proclamação da República.

         Herdada do período colonial, a escravidão foi uma das bases sobre as quais se assentava o Império. A partir de 1870, porém, ela começou a ser contestada por amplos setores da sociedade. Profissionais liberais, estudantes, artesãos, pequenos empresários e até sacerdotes e militares passaram a se manifestar contra o trabalho escravo em um dos mais empolgantes movimentos sociais de nossa história: a campanha abolicionista.
         A pressão sobre o governo crescia, e como resposta foi aprovada, em 1885, a Lei Saraiva-Cotegipe, ou Lei dos Sexagenários, pela qual eram libertados os escravos com mais de 60 anos. A questão abolicionista, porém, parecia estar longe de ser resolvida. A escravatura, entretanto, parecia estar com os dias contados. Em 1887, as fugas de escravos se intensificaram nas fazendas de São Paulo, e o governo, preocupado em proteger os interesses dos donos das terras, tentou mobilizar o exército para capturar os revoltosos. Com discursos na Assembleia Geral, Joaquim Nabuco conciliou os militares a se rebelarem contra a função de capitães do mato que o governo queria impor a eles. Deu certo, pois logo depois, em nota oficial dirigida ao governo, o Exército pediu que fosse liberado desse tipo de ação.
         Aos poucos, o ideal republicano se difundiu pelo país, conquistando adeptos entre as camadas médias da população urbana. O movimento ganhou importante impulso, porém, quando duas crises abalaram o regime imperial: a Questão Religiosa e a Questão Militar.
         Além desses, a participação do Brasil na Guerra contra o Paraguai também foi desastrosa para o Império, pois além de contribuir para difundir ideias republicanas e abolicionistas, estimulou também a formação do chamado “espírito de corpo” entre os membros do Exército. Esse “espírito” levava-os a pensar como grupo, ou como corporação dotada de qualidade e valores que a colocavam acima das ambições dos políticos profissionais, chamados depreciativamente por eles de “casaca”.
         Insatisfeitos com a política do Império, os militares passaram a se considerar mais preparados que os civis para cuidar dos interesses da nação. A partir daí, nascia a ideia de “missão salvadora” a que o Exército estaria destinado. Sob essa óptica, soldados e oficiais deixavam de ser meros instrumentos para garantir a segurança da nação e tornavam-se “cidadãos fardados”, comprometidos com o futuro da pátria. Essas ideias justificavam para eles a intervenção militar na vida política do país.
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Benjamin Constant
         No dia 11 de novembro, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva e Rui Barbosa, entre outros líderes, reuniram-se com o marechal Deodoro da Fonseca, tentando convencê-lo a aderir à conspiração. Com todo o seu prestígio nos meios militares, Deodoro seria a garantia de que o Exército permaneceria unido em torno da causa republicana.
         Amigo de dom Pedro II, Deodoro hesitou. Enquanto isso, surgiram alguns boatos de que a prisão tinha sido decretada e de que haveria profundas mudanças no Exército. Diante dos rumores, Deodoro decidiu liderar o movimento para depor o ministério de dom Pedro II.
         Na manhã de 15 de novembro de 1889, tropas rebeladas sob o comando do marechal Deodoro prenderam o visconde de Ouro Preto e outros ministros. Em seguida, desfilaram pelo centro da cidade, sempre com o marechal à sua frente. Nas ruas, a população carioca foi surpreendida com a parada militar, sem saber direito o que estava acontecendo. Naquela mesma tarde, os revoltosos proclamaram a República e, à noite, as lideranças republicanas reuniram-se para formar o Governo Provisório.
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Marechal Deodoro da Fonseca.
         Proclamada a República, os líderes do movimento compuseram um Governo Provisório, sob a chefia do marechal Deodoro da Fonseca, um antigo monarquista e velho amigo de dom Pedro II. Deodoro compôs então o seu ministério com civis e militares de destaque no movimento republicano, como Quintino Bocaiuva (Relações Exteriores) e Benjamin Constant (Guerra). Além deles, havia ex-monarquistas, como Rui Barbosa (Fazenda), e representantes da poderosa aristocracia cafeeira de São Paulo, como o fazendeiro Campos Sales (Justiça). Em linhas gerais, como era de esperar, o ministério representava as principais elites econômicas e políticas do país.
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Quintino Bocaiuva.
         As medidas iniciais do Governo Provisório foram publicadas no Diário Oficial do dia 16 de novembro de 1889. O país passava a ser uma República Federativa com o nome de Estados Unidos do Brasil, e as províncias eram transformadas em estados. Adotou-se uma nova bandeira, com o lema positivista Ordem e Progresso. Poucos dias depois, foi decretada a separação entre o Estado e a Igreja, o que significa que funções que até então eram exercidas pela Igreja passariam, a partir desse momento, a ser exercidas por repartições públicas. Ao mesmo tempo, para elaborar uma Constituição para a República, o governo convocou eleições para uma Assembleia Nacional Constituinte.
         No comando da política econômica, a principal preocupação de Rui Barbosa era promover a industrialização do país, o que só seria possível se houvesse recursos para investir na produção. Como faltava dinheiro, a saída era o governo criar linhas de crédito e aumentar o volume de papel-moeda em circulação.
         Por isso, em janeiro de 1890, Rui Barbosa deu início a uma política financeira que permitia a alguns bancos emitir dinheiro quase sem controle estatal.
         Essa política possibilitou maior volume de negócios em todo o país: apenas no ano de 1890, fundaram-se 313 novas empresas. A maioria delas, porém, tinha como meta a venda de ações para obter lucros rápidos e fáceis no mercado financeiro. Entre 1890 e 1891, o aumento da quantidade de dinheiro em circulação provocou inflação e febre especulativa na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Essa febre recebeu o nome ENCILHAMENTO, pois lembrava a jogatina das corridas de cavalo.
         Não demorou muito para que uma séria crise econômica abalasse o país. No início de 1891, além da inflação, ocorreu acentuada queda no preço das ações, causando prejuízos e falências. A política de emissão de dinheiro e a expansão do crédito, que caracterizaram o encilhamento, duraram dois anos, até o início do governo de Floriano Peixoto, que assumiu o compromisso de estabilidade da moeda.
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Rui Barbosa.
         Convocada logo nos primeiros dias do novo regime, a Assembleia Constituinte só deu início a seus trabalhos em novembro em 1890. Três meses depois, a Constituição, inspirada na Carta estadunidense, estava pronta. Revisado por Rui Barbosa, o texto constitucional instituía uma República federativa presidencialista, delegando maior autonomia aos estados. Depois de votada pela Assembleia, a Constituição republicana entrou em vigor em 24 de fevereiro de 1891.
         No dia seguinte, a Assembleia elegeu o marechal Deodoro da Fonseca presidente da República. Para a vice-presidência foi eleito outro militar, o marechal Floriano Peixoto. Segundo a Constituição, os presidentes seguintes deveriam ser escolhidos por voto direto, podendo participar das eleições apenas homens com mais de 21 anos e alfabetizados. A seguir, a Assembleia Constituinte transformou-se em Congresso Nacional, constituído pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.
         Desde o início de seu governo, Deodoro enfrentou forte oposição no Congresso. Os parlamentares acusavam-no de autoritário e, em agosto de 1891, tentaram aprovar uma lei limitando os poderes da Presidência. Em 3 de novembro, Deodoro fechou o Congresso e decretou estado de sítio. Essa reação autoritária desencadeou uma rebelião liderada pelo almirante Custódio de Melo. Com os navios de guerra apontando seus canhões para a cidade do Rio de Janeiro, os revoltosos exigiam a renúncia do presidente. Sem apoio suficiente e disposição para reagir, Deodoro deixou o cargo em 23 de novembro de 1891.
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Marechal Floriano Peixoto.
         Empossado na Presidência, o marechal Peixoto entregou o ministério da Marinha a Custódio de Melo e tentou governar com o apoio do Partido Republicano Paulista, o PRP. O clima político, no entanto, não era de conciliação. Floriano Peixoto contava com a simpatia de setores radicais e nacionalistas das camadas médias urbanas – os chamados JACOBINOS -, mas era considerado autoritário pelas elites rurais. Em fevereiro de 1893, a crise entrou em sua fase mais aguda, com a eclosão da Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul. Os rebeldes exigiam o afastamento do governador gaúcho, o positivista Júlio de Castilho, e a diminuição dos poderes do presidente, com a instituição do parlamentarista.
         Sete meses depois de iniciada a Revolução Federalista, o almirante Custódio de Melo, que nesse meio-tempo havia se afastado do ministério e de Floriano, declarou-se novamente em estado de rebeldia. O marechal precisava apagar, agora, dois focos de incêndio: a rebelião dos gaúchos e a Revolta da Armada, na baía de Guanabara.

         Para aumentar a força de seus adversários. Floriano passou a acusa-lo de monarquistas (o que, pelo menos em parte, era verdadeiro). Dessa forma, ele pôde aparecer como o defensor da República. Conseguiu o apoio do Exército, do PRP e dos presidentes (atuais governadores) dos estados. Ao mesmo tempo, mobilizou grande parte da população carioca. Em abril de 1894, Floriano conseguiu sufocar a Revolta da Armada contando com uma nova frota de navios obtida com urgência no exterior. E no ano seguinte, já sob o governo do paulista Prudente de Morais, a Revolução Federalista chegou ao fim.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Prova com gabarito - E. E. Monsenhor Rocha - 2º Ano 27

ESCOLA ESTADUAL “MONSENHOR ROCHA”
Santa Bárbara do Leste – Minas Gerais
Verificação de aprendizagem
             Disciplina: História-Valor: 08 pts. Data:__/__/ 2017
Aluno (a):____________________________________________________ Nº ____
Turma: 2º ano: _____              Turno: ______________                   Nota: _____

1. Da vitória dos estados nortistas na "Guerra de Secessão" resultou: 
A. (    ) Diminuição do número de pequenos e médios proprietários e o crescimento da aristocracia rural no sul. 
B. ( ) Unificação do mercado interno, desenvolvimento capitalista e transformação dos EUA em potência econômica. 
C. (    ) Anexação da região do Texas ao território dos EUA. 
D. (    ) Extinção do tráfico de escravos negros para os EUA. 
E. (    ) Regulamentação, pelo compromisso do Missouri, dos territórios que passaram a ser escravistas ou livres. 

2. Ao final da Guerra de Secessão, a constituição dos Estados Unidos sofreu a XIII Emenda, que aboliu a escravidão. Os brancos sulistas: 
A. (    ) Abatidos, emigraram em massa, para não conviver com os negros em condições de igualdade política e social. 
B. ( X ) Inconformados com a concessão de direitos aos negros, desenvolveram a segregação racial e criaram sociedades secretas que os perseguiam. 
C. (    ) Arruinados, tiveram suas terras submetidas a uma reforma agrária e distribuídas aos ex-escravos. 
D. (    ) desanimados, abandonaram a agricultura e voltaram-se para a indústria, a fim de se integrarem à prosperidade do capitalismo do norte. 
E. (    ) Recuperados, substituíram as plantações de algodão por café, contratando seus ex-escravos como assalariados. 

3. Todas as alternativas contêm razões econômicas responsáveis pela eclosão da Guerra Civil Americana, EXCETO: 
A. (    ) A disputa entre as ideias protecionistas do Norte e o livre-cambismo proposto pelo Sul. 
B. (    ) O aguçamento das contradições gerado pela conquista do Oeste, quando surgiram novos estados. 
C. ( X ) O desequilíbrio da balança comercial americana provocado pela crise no sistema de transportes de mercadorias do Norte para o Sul. 
D. (    ) O grande obstáculo à ampliação do mercado consumidor representado pela permanência da estrutura escravista. 
E. (    ) Os profundos contrastes econômicos entre o norte industrial e o sul agroexportador. 

"A Ku-Klux-Klan foi organizada para segurança própria... o povo do Sul se sentia muito inseguro. Havia muitos nortistas vindos para cá (Sul), formando ligas por todo o país. Os negros estavam se tornando muito insolentes e o povo branco sulista de todo o estado de Tennessee estava bastante alarmado." 

4. A leitura deste depoimento, feito por um membro da Ku-Klux-Klan, permite entender que esta organização tinha por objetivo 
A. (    ) Assegurar os direitos políticos da população branca, pelo voto censitário, eliminando as possibilidades de participação dos negros nas eleições. 
B. (    ) Impedir a formação de ligas entre nortistas e negros, que propunham a reforma agrária nas terras do sul dos Estados Unidos. 
C. ( X ) Unir os brancos para manter seus privilégios e evitar que os negros, com apoio dos nortistas, tivessem direitos garantidos pelo governo. 
D. (    ) Proteger os brancos das ameaças e massacres dos negros, que criavam empecilhos para o desenvolvimento econômico dos estados sulistas. 
E. (    ) Evitar confrontos com os nortistas, que protegiam os negros quando estes atacavam propriedades rurais dos sulistas brancos.

Na metade do século XIX, os Estados Unidos enfrentaram uma guerra civil. Tendo se tornado, no final do século XVIII, uma nação com um sistema democrático e federativo (baseado na separação dos poderes), e mesmo com o desenvolvimento econômico que experimentavam, os EUA sucumbiram à Guerra da Secessão, que matou cerca de 700 mil norte-americanos.

5. Assinale a única alternativa INCORRETA. 
A. (    ) O motivo central da Secessão é o descompasso econômico e social entre as regiões Norte e Sul dos EUA. Enquanto o Norte se industrializava e era vetor de progresso da América do Norte, o Sul permanecia agrário, escravocrata, patriarcal e avesso ao liberalismo e ao capitalismo. 
B. (    ) Com o fim do conflito, o Sul, derrotado pelo Norte, foi ocupado militarmente até 1877. Arruinados pela escravidão e devastados pela guerra, os sulistas se recusavam a aceitar a derrota e alimentavam o mito da causa perdida se dedicando ao banditismo e a sociedades secretas como a Ku Klux Klan. 
C. (    ) A Secessão, ou cisão, agravou-se na medida em que, enquanto os estados do Norte queriam adotar tarifas protecionistas para seus produtos industrializados, os estados do Sul defendiam uma política de livre comércio para que pudessem exportar algodão para onde bem quisessem. 
D. ( X ) Na metade do século XIX, o processo da independência dos EUA, iniciado em 1776, só havia sido concluído nos estados do Norte. Os estados do Sul, avessos à Declaração da Independência das treze colônias, se lançaram à guerra civil para voltarem a ser colônias da Inglaterra. 
E. (    ) A Guerra se tornou inevitável quando Abraham Lincoln tomou posse na presidência dos EUA e declarou estado de insurreição, já que sete estados sulistas haviam proclamado a dissolução da União. O fato se consumou quando tropas confederadas atacaram o Forte Sumter, na Carolina do Sul, um reduto político dos federalistas. 

6. Entre 1861 e 1865, os Estados Unidos foram palco da chamada Guerra de Secessão. A esse respeito é correto afirmar: 
A. (    ) O conflito teve início com a reação dos fazendeiros sulistas provocada pela abolição da escravidão, implementada pelo presidente republicano Abraham Lincoln. 
B. (X ) As diferentes estruturas socioeconômicas do Norte e do Sul e sua divergência com relação às tarifas de produtos importados estiveram entre as causas do conflito. 
C. (    ) A economia sulista estava baseada na produção familiar e voltada para o mercado interno, enquanto no Norte produziam-se artigos destinados ao mercado externo. 
D. (    ) A disputa entre o Norte e o Sul colocou frente a frente dois projetos políticos antagônicos, no que se refere à questão dos direitos trabalhistas e da livre organização sindical. 
E. (    ) O conflito serviu para encerrar a política de segregação racial vigente em diversos estados norte-americanos e para consolidar a inclusão social dos povos indígenas no país. 

Um ex-líder do grupo Ku-Klux-Klan foi preso anteontem acusado de ter matado, há quarenta anos, três jovens no estado americano do Mississipi. O crime ficou famoso graças ao filme "Mississipi em Chamas", do diretor Alan Parker. Edgar Rey Killen, setenta e nove anos, foi apresentado ontem à Justiça e se declarou inocente. O caso foi reaberto em 1999. 

7. A Ku-Klux-Klan surgiu ao final da Guerra de Secessão, como uma sociedade secreta. Aponte a alternativa que apresenta o tipo de atuação desenvolvida por essa sociedade secreta: 
A. ( ) Promoviam a intolerância contra os negros e contra os brancos que com eles simpatizavam. 
B. (    ) Lutavam para garantir a integração dos negros como homens livres, com direitos defendidos por lei. 
C. (    ) Nascida na cidade de Nashville, no sul dos Estados Unidos, foi extinta em 1915 tendo desaparecido definitivamente. 
D. (    ) A atuação dessa sociedade demonstra que a Guerra de Secessão sepultou qualquer tipo de intolerância nos Estados Unidos. 
E. (    ) A atuação dessa sociedade ficou sempre restrita ao sul dos Estados Unidos e limitada a ação contra os negros. 

8. Escreva F (Falso) ou V (Verdadeiro), ao lado das afirmativas sobre a Guerra de Secessão (1861-1865).
A. ( F ) A guerra civil norte-americana envolveu duas sociedades distintas: a do sul, baseada nas manufaturas, e a do norte, baseada na economia agrária de exportação.
B. ( V ) Ao final da guerra civil norte-americana, aprovou-se, através de uma Emenda à Constituição, a abolição da escravidão em todo o território americano, em 1865.
C. ( F ) A população escrava dos estados do sul foi declarada livre, em 1863, por Lincoln, em função de uma necessidade militar.
D. ( V ) Descontentes com a eleição de Lincoln para presidente, os estados do sul, liderados pela Carolina do Sul, separaram-se dos estados do norte e autodenominaram-se Estados Confederados.

“Uma casa dividida contra si mesma não subsistirá. Acredito que esse governo, meio escravista e meio livre, não poderá durar para sempre. Não espero que a União se dissolva; não espero que a casa caia. Mas espero que deixe de ser dividida. Ela se transformará só numa coisa ou só na outra.” Abraham Lincoln, em 1858.

9. Esse texto expressa a
A. (    ) Posição política autoritária do presidente Lincoln.
B. (    ) Perspectiva dos representantes do sul dos EUA.
C. (    ) Proposta de Lincoln para abolir a escravidão.
D. (    ) Proposição nortista para impedir a expansão para o Oeste.
E. ( X ) Preocupação de Lincoln com uma possível guerra civil.

No fim do século XIX, Frederick Jackson Turner elaborou uma tese sobre a “fronteira” como definidora do caráter dos Estados Unidos até então. A força do indivíduo, a democracia, a informalidade e até o caráter rude estariam presentes no diálogo entre a civilização e a barbárie que a fronteira propiciava. As tradições europeias foram sendo abandonadas à medida que o desbravador se aprofundava no território em expansão dos Estados Unidos.

10. Em relação à questão da fronteira nos Estados Unidos, responda:
A. De quais grupos ou países essas terras foram sendo retiradas no século XIX?

R: Grupos indígenas, França, Espanha, México (destaque para a Guerra dos EUA contra o México), Rússia.

B. O que foi o “Destino Manifesto” e qual seu papel nessa expansão?

R: Os EUA ligavam a sua expansão territorial a uma missão divina de levar o progresso e a liberdade aos povos e territórios conquistados.

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11. Explique a imagem acima de acordo com os seus conhecimentos.

R: A organização racista Ku Klux Klan procurou sistematizar um conjunto de ações no sentido de impedir que os negros conquistassem seus diretos.

 12. A Guerra de Secessão (1861-1865) foi motivada, dentre outras coisas, pela questão do regime de trabalho nos Estados Unidos.

A. Caracterize os regimes de trabalho no norte e no sul dos Estados Unidos às vésperas da Guerra de Secessão.

R: No norte tínhamos um desenvolvimento industrial, trabalho livre e assalariado e pequenas propriedades já no sul o trabalho ainda tinha como base a mão-de-obra escrava, agroexportadora e grandes latifúndios.

B. De que modo o desfecho da Guerra de Secessão influenciou a industrialização daquele país?

R: O norte foi o grande vitorioso na Guerra de Secessão, assim o desenvolvimento econômico dos EUA seguiu as diretrizes desta região prevalecendo o desenvolvimento industrial, possibilitando que os EUA se tornarem a grande potência econômica

13.O governo dos Estados Unidos Abraham Lincoln, declarou guerra aos confederados para reincorporar os estados do Sul à União. Neste período entre 1861 a 1865 desencadeou um conflito muito violento, ou seja, uma guerra civil, que se denominava:
A. (    ) Guerra do protecionismo
B. (    ) Conflito dos confederados
C. ( 
) Guerra de secessão 
D. (    ) Batalha norte-americana
E. (    ) Conflito dos assalariados

Prova com gabarito - 6º Ano


1. Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas:
A. ( X ) A oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos.
B. (    ) A publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão.
C. (    ) A formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo.
D.A organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã

2. O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de grande significado, tendo em vista que:
A. (    ) Combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e Antioquia.
B. (    ) Tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção de rei-deus.
C. (    ) Acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa.
D. ( ) Proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja

3. No século I, surgiu na região da Palestina uma nova religião. Ela pregava o monoteísmo e a salvação de toda a humanidade. Essa religião se expandiu pelo mundo e ficou conhecida como
A. (    ) Luteranismo.
B. (    ) Islamismo.
C. (    ) Zoroastrismo.
D. (    ) Anglicanismo.
E. ( 
) Cristianismo.

4. Roma, de simples Cidade-Estado, transformou-se na capital do maior e o mais duradouro dos impérios conhecidos. Assinale a alternativa diretamente relacionada com o declínio e a queda do Império Romano:
A. (    ) Triunfo do cristianismo e urbanização do campo.
B. (    ) Redução considerável dos tributos e a abolição do poder despótico de tipo oriental.
C. ( 
) Barbarização do exército e crise no modo de produção escravista.
D. (    ) Ensino democrático dos estóicos e o aumento dos privilégios das classes superiores.

5. Sobre a queda do Império Romano do Ocidente no ano de 476 d.C. podemos afirmar que:
A. (    ) Ocorreu, após os conflitos entre Roma e os cartagineses, o que enfraqueceu as bases econômicas do Império.
B. (    ) Teve, no fortalecimento do cristianismo, a única motivação explícita.
C. ( 
) Foi provocada pela conjugação de uma série de fatores, destacando-se a ascensão do cristianismo, as invasões bárbaras, a anarquia nas organizações militares e a crise do sistema escravista.
D. (    ) Teve, na superioridade dos povos bárbaros, a única explicação possível. 

6. A Igreja Cristã foi a instituição mais importante durante a Idade Média. Esta importância, que já existia nos séculos finais do Império Romano, continuou crescendo na medida em que
A. (    ) Associada à sociedade bizantina atuou no combate às heresias.
B. (    ) Sua influência política, obtida com o apoio dos alamanos, permitiu-lhe que organizasse um Estado em território conquistado aos saxões.
C. ( 
X ) conseguiu ter êxito na conversão dos bárbaros germânicos.
D. (    ) Aumentou seu domínio, através do Colégio dos Cardeais, sobre o Sacro Império Romano-Germânico.

7. Sobre a ruralização da economia ocorrida durante a crise do Império Romano, podemos afirmar que:
A. ( ) Foi consequência da crise econômica e da insegurança provocada pelas invasões dos bárbaros;
B. (    ) Foi a causa principal da falta de escravos;
C. (    ) Proporcionou ao Estado a oportunidade de cobrar mais eficientemente os impostos;
D. (    ) Incentivou o crescimento do comércio;
E. (    ) Proporcionou às cidades o aumento de suas riquezas.

8. Sobre as invasões dos “bárbaros” na Europa Ocidental, ocorridas entre os séculos III e IV, é correto afirmar que: 
A. (    ) Foi uma ocupação militar violenta que, causando destruição e barbárie, acarretou a ruína de todas as instituições romanas.
B. ( 
) Se, por um lado, causaram destruição e morte; por outro, contribuíram, decisivamente, para o nascimento de uma nova civilização, a da Europa Cristã.
C. (    ) Apesar dos estragos causados, a Europa conseguiu, afinal, conter os bárbaros, derrotando-os militarmente e, sem solução de continuidade, absorveu e integrou os seus remanescentes.
D. (    ) Se não fossem elas, o Império Romano não teria dasaparecido, pois, superada a crise do século III, passou a dispor de uma estrutura socioeconômica dinâmica e de uma constituição política centralizada.
E. (    ) Os godos foram os povos menos importantes, pois quase não deixaram marcas de sua presença.

9. A ruralização econômica do Império Romano do Ocidente (do século III ao V d.C.) NÃO teve como consequência:
A. (    ) O rebaixamento de muitos homens livres à condição de colonos que se tornaram presos à terra.
B. (    ) O surgimento do colonato, que se constituiu no arrendamento de terras aos camponeses.
C. (    ) O latifúndio, principal unidade de produção, tornou-se quase autossuficiente.
D. ( X ) O aumento do afluxo de escravos para Roma, que dinamizou a expansão da economia agrícola.
E. (    ) O campo tornou-se mais seguro que as cidades, em decorrência das desordens político-sociais e da crise econômica.

10. As conquistas territoriais em Roma possibilitaram o acúmulo de muita riqueza, mas resultou também:
A. ( ) no aumento do número de pobres nas cidades e nos campos.
B. (    ) no aumento do número de pobres e ladrões nas cidades
C. (    ) no aumento do número de pobres nos campos.
D. (    ) no aumento do número de ladrões nas cidades e nos campos.

11. Explique o sistema de colonato?

R: O sistema de colonato foi estabelecido com o processo de ruralização. A população mais pobre se retirava das cidades e se dirigia ao campo, onde trabalhava em troca de proteção e parte da sua colheita.

12. No período de 532 ocorreu em Constantinopla uma revolta, consequência da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e os enormes tributos, essa revolta ficou conhecida como:
A. (    ) Revolta tributária
B. (    ) Revolta de Constantinopla
C. (    ) Fim ao tributo
D. ( ) Revolta de Niké 
E. (    ) Revolta Bizantina

13. Leia o texto abaixo e responda às questões a seguir:
Preocupações de um romano “Falta pouco para que os exércitos tomem o poder [...]. Estamos protegidos por exércitos compostos de homens que são da mesma raça dos nossos escravos. [...] O imperador deve depurar o exército [...]. Devemos recrutar romanos em maior número. Estes bárbaros [...] devem voltar para o lugar de onde vieram, anunciando do outro lado do Danúbio que os romanos já não têm a mesma suavidade.” SINÉSIO, 401. In: RÉMONDON, Roger. La crisis del Imperio Romano: de Marco Aurelio a Anastasio. Barcelona: Labor, 1967. p. 123 e 125.

A. Complete o quadro abaixo:

Autor da fonte
 Sinésio

Data da fonte

 Ano 401
Onde foi publicada

Livro  La  crisis  del  Império  Romano: de  Marco Aurelio a Anastácio.

Autor
 Roger Rémondon

Data da publicação:

1967 


B. Qual é o perigo apontado no documento?

R: O autor alerta para a ameaça de os bárbaros tomarem o poder em Roma.

C. Qual a solução que o autor sugere para o problema que aponta?

R: O autor sugere recrutar soldados romanos e dispensar os bárbaros.

14. Associe cada letra com as opções a seguir.
A. Colonato.
B. Ruralização.
C. Edito de Milão.
D. Questão Iconoclasta.
E. Escravismo.

( C ) Decreto imperial que concedeu liberdade de culto aos cristãos.
( ) Forma de trabalho que constituía a base da economia romana.
( B ) Processo ocorrido na crise do Império Romano em que as pessoas abandonaram as cidades e se refugiaram nos campos.
( A ) Sistema de trabalho desenvolvido em Roma em que os camponeses cultivavam as terras e entregavam parte da colheita aos proprietários.
( ) Disputa religiosa ocorrida no Império Bizantino, que dividiu a sociedade entre partidários do culto às imagens e contrários a ele.

15. Leia o texto abaixo e responda as questões a seguir:

O texto a seguir é de autoria de Cipriano, um bispo que viveu no século III. Visão de uma época “O mundo envelhecido já não conserva o antigo vigor [...], o inverno já não tem chuvas bastantes para alimentar as sementes, nem o verão sol que chegue para alourar as searas [..] as montanhas desventradas oferecem menos mármore, as minas estão esgotadas, há menos prata e ouro [...] os campos carecem de agricultores, o mar, de marinheiros, os acampamentos, de soldados [...] já não há justiça nos julgamentos, competência nos ofícios, disciplina nos costumes... a epidemia dizima o gênero humano... o Dia do Juízo se aproxima.” CIPRIANO, século III. Citado em LOPEZ, Robert. O nascimento da Europa. Lisboa/Rio: Cosmos, 1965, p. 21.

A. O texto é um documento para o estudo do Império Romano? Justifique.

R: Sim, pois é uma fonte produzida no século III, ou seja, durante a Roma imperial.

B. Que visão de sua época o autor do texto nos transmite?

R: O autor nos transmite uma visão bastante negativa do seu tempo. Para ele, o mundo já não tinha o mesmo vigor, as chuvas se escassearam, as minas haviam se esgotado, faltava justiça, disciplina e as epidemias  tomavam  conta  da humanidade.

Resultado de imagem para charge sobre a perseguição aos cristãos em roma

16. Explique a imagem acima de acordo com os seus conhecimentos.
R: A charge acima mostra que, mesmo com a perseguição aos cristãos, houve o crescimento do Cristianismo. Deve-se frisar que esse crescimento provocou o enfraquecimento do Império Romano.

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Sem Censura - Moisés Rodrigues
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